| 19/02/2009 10h15min
O alemão Nick Heidfeld, da BMW, declarou que não é um dos três pilotos que o presidente da FIA, Max Mosley, afirmou que já pagaram as superlicenças para poder competir no Mundial de Fórmula-1 de 2009. A Associação de Pilotos de Grandes Prêmios (GPDA, em inglês) pediu a seus membros que não pagassem a taxa, em desacordo com o grande aumento imposto pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
"Eu não paguei", declarou Heidfeld ao jornal Gulf Daily News em Bahrein, onde participa dos treinos no circuito de Sakhir. O alemão afirmou que a carta na qual a Associação criticava o grande aumento do preço das superlicenças tem exatamente seu ponto de vista sobre o assunto.
No último dia 13, o presidente da FIA, Max Mosley, publicou uma carta na qual convidava os pilotos "que não quiserem e não puderem" pagar a superlicença a abandonarem a F-1 e a participarem "de outras competições nas quais possam ganhar muito bem a vida". Na mensagem, enviada a todas as equipes de F-1 e ao chefão da F-1, Bernie Ecclestone, Mosley oferecia "várias alternativas" aos pilotos que não estiverem de acordo com o pagamento das superlicenças, que para 2009 custam € 10,4 mil.
A GPDA pediu a seus associados que não paguem a superlicença enquanto continua sua negociação com a Associação de Escuderias de Fórmula 1 (Fota, em inglês). Os pilotos chegaram a destacar a possibilidade de realizar uma greve para protestar por este "abusivo" aumento do preço.
Mosley afirma em sua carta que está disposto a discutir o assunto com os pilotos, mas sob a condição de que eles divulguem seus salários, uma informação que considera imprescindível para negociar.
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