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Os grupos militantes islâmicos Hamas e Jihad estão incentivando os iraquianos a cometer atentados suicidas contra as tropas norte-americanas e britânicas invasoras.
– Os iraquianos devem preparar cinturões explosivos e serem mártires para combater os invasores norte-americanos. Os agressores estão agora em solo iraquiano e, portanto, os iraquianos devem enfrentá-los com todas os meios possíveis, inclusive com operações de martírio – disse Abdel Aziz Al Rantissi, líder do Hamas.
Milhares de palestinos também saíram às ruas das principais cidades da Cisjordânia e da Faixa de Gaza para protestar contra a guerra. Alguns pediam ao Iraque para atacar Tel-Aviv, como foi feito em 1991, durante a Guerra do Golfo, com 39 mísseis Scud. Quatro mil manifestantes pediam para Saddam Hussein bombardear as cidade israelenses, inclusive com armas químicas, em meio a bandeiras e retratos do líder iraquiano.
O Hamas, que defende a destruição de Israel, mantém uma campanha de atentados suicidas para pressionar pela criação de um Estado palestino. Centenas de pessoas já morreram nesses ataques. O líder espiritual do grupo, xeque Ahmed Yassin, repetiu mais tarde o apelo de Rantissi e pediu aos iraquianos que "destruam cada tanque, matem cada soldado".
A Jihad Islâmica, que também comete atentados contra alvos israelenses, foi na mesma linha.
– Propomos aos combatentes que avancem com seus cinturões explosivos rumo às forças invasoras para explodir seus abençoados corpos contra as forças da nova cruzada invasora agressiva – dizia um comunicado do grupo enviado à Reuters em Beirute.
As manifestações de sexta-feira transcorreram de forma pacífica nos territórios palestinos, mas em Jerusalém a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar dezenas de palestinos.
As informações são da agência Reuters.
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