| 21/03/2003 03h04min
O presidente dos EUA, George W. Bush, disse ontem, em entrevista coletiva, que as tropas americanas estão fazendo seu trabalho na guerra contra o Iraque com %26quot;grande capacidade e empenho%26quot;.
Bush disse que recebeu relatórios dos secretários sobre os avanços da guerra. Ele agradeceu também aos países da coalizão.
Ontem foi um dia de grande movimentação na Casa Branca. Além do presidente, o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, também fez uma análise dos primeiros ataques ao Iraque. Voltou a afirmar que são prováveis investidas contra a cúpula reunida em torno de Saddam Hussein. Foi além: pediu que os militares iraquianos desobedeçam ao governo antes de uma ofensiva que, segundo ele, será a maior jamais vista. Rumsfeld garantiu que um complexo da liderança iraquiana foi atingido. Outros oficiais disseram que o alvo principal era Saddam.
O secretário afirmou que o Pentágono verificava os danos causados pelo ataque, inclusive se Saddam havia sido
atingido. Frisou a
intenção de eliminar Saddam.
- Este foi o primeiro ataque. Provavelmente não será o último.
Enquanto Rumsfeld falava, as forças dos EUA fizeram disparos de artilharia perto da fronteira entre o Iraque e o Kuwait. A Casa Branca, tentando reduzir as expectativas de uma guerra rápida, afirmou que ela podia ser %26quot;mais longa e dura do que algumas pessoas estimaram%26quot;.
- O que se seguirá não será a repetição de nenhum outro conflito - disse Rumsfeld em seu primeiro comunicado no Pentágono depois do início do ataque.
- Será de uma força e amplitude que estão além do que já foi visto antes - repetiu.
Em vista do ataque iminente, Rumsfeld aconselhou os cidadãos iraquianos a ficar em casa, longe de alvos militares, e a ouvir as instruções dos americanos e de seus aliados nas rádios. Ele também recomendou que os militares iraquianos desobedeçam ordens, não ataquem civis nem destruam poços de petróleo.
- Seguir essas ordens seria cometer crimes de
guerra contra o povo iraquiano - afirmou Rumsfeld.
O governo americano descartou ontem a possibilidade de um pacote de ajuda econômica à Turquia, depois que o parlamento turco abriu o espaço aéreo do país aos EUA.
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