| 16/12/2008 23h14min
Uma mudança no contrato de parceria entre a empreiteira OAS e o Grêmio, para a construção da nova Arena tricolor, deixou o clima ainda mais quente na reunião do Conselho Deliberativo do clube gaúcho, que está sendo realizada na noite desta terça-feira, no Estádio Olímpico.
A alteração prevê que haveria uma divisão da OAS em duas partes no contrato estabelecido com o Grêmio. Uma parte da empresa cuidaria do terreno onde será erguida a Arena. A outra, que seria chamada de superficiária, contaria com três integrantes da construtora e dois integrantes do Conselho gremista, e ficaria responsável por gerenciar a obra. Desta maneira, a Grêmio Empreendimentos, que foi o centro da discussão durante muito tempo, ficaria enfraquecida:
– A Grêmio Empreendimentos não vai ser mais sócia, como estava estipulado ainda quando a TBZ fazia parte do consórcio junto com a OAS. A Grêmio Empreendimentos vai atuar na co-gestão da Arena, não como sócia. Isto foi feito justamente para não se contaminar com uma eventual dívida que possa vir a existir – explica Eduardo Antonini, um dos principais idealizadores do projeto Arena.
A nova polêmica pode resultar em um adiamento da votação por parte dos conselheiros gremistas se aprovam ou não a assinatura do contrato com a OAS. Para o ex-dirigente de futebol do Grêmio, Renato Moreira, esta deveria ser a atitude tomada pelos integrantes do Conselho Deliberativo do clube:
– Eu acho que seria adequado, pelo menos, mais uma semana para analisarmos este contrato. Eu me sentiria mais tranqüilo se pudesse fazer uma reflexão mais adequada sobre os itens que vamos votar – revelou Renato Moreira.
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