| 15/12/2008 08h22min
Antes mesmo de assumir o gabinete da presidência do Grêmio, o que ocorrerá no próximo dia 22, Duda Kroeff terá seu prestígio colocado à prova. Terça à noite, ele será um dos presentes à reunião do Conselho Deliberativo para a aprovação da parceria com a OAS, construtora que erguerá a Arena.
Duda quer Paulo Odone e Eduardo Antonini, os idealizadores do projeto do novo estádio gremista, entre os sete integrantes do conselho de administração da Grêmio Empreendimentos (empresa a ser criada nesta mesma reunião e que ficará responsável pela Arena), mas o novo presidente do clube deverá encontrar resistência entre os seis grupos que apoiaram a sua eleição para indicar tais nomes.
Autodenominado "conciliador", Duda tentará quebrar a resistência de
seus aliados para aprovar os nomes de Odone e Antonini. Tem o apoio do presidente do Conselho, Raul Régis de Freitas Lima, que entende obrigatória a presença de Antonini no gerenciamento do projeto. Apontado como o mais ferrenho opositor à presença de Antonini na Grêmio Empreendimentos, o ex-presidente Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, defende-se:
– Não tenho este poder todo. Sou a favor do Odone na Grêmio Empreendimentos pelos seus serviços prestados ao clube. E não tenho nada contra nem a favor do Antonini. Minha participação terminou com meu apoio à eleição do Duda – disse Cacalo.
Caso o Conselho aprove a construção da Arena, a assinatura do contrato com a OAS ocorrerá até quinta-feira. A obra deverá ser iniciada em um ano (prazo necessário para a compra do terreno e obtenção de licenciamentos ambientais), terá custo total de R$ 1 bilhão (para a construção do estádio, de seus anexos e melhorias no bairro Humaitá) e conclusão prevista para janeiro de 2012.
Na reunião
desta terça, alguns conselheiros deverão sugerir a reforma do Olímpico em vez da construção de um novo estádio.
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