| 09/12/2008 15h25min
O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, nesta terça, que voltará a analisar cerca de 500 amostras obtidas durante os Jogos de Pequim em janeiro. Segundo um comunicado do COI, todas as amostras foram enviadas ao laboratório da cidade suíça de Lausanne, credenciado pela Agência Mundial Antidoping (AMA). Um total de 400 ficará no local para busca pela substância cera, a chamada eritropoetina (EPO) de terceira geração. A cera tem os mesmos efeitos da EPO, porém por mais tempo e sem precisar de tantas injeções - o que dificulta sua identificação nos exames antidoping.
Outras 100 terão como destino um laboratório em Colônia, na Alemanha, na busca por insulina (hormônio que pode melhorar o rendimento).
Segundo a nota, o COI está interessado principalmente nos participantes de provas de resistência no ciclismo, remo, natação e atletismo. Os primeiros resultados são esperados entre março e abril.
Como parte de sua política de tolerância zero contra o doping, a organização lembrou ainda que mantém as amostras recolhidas nos Jogos por até oito anos, para poder analisá-las novamente com novas formas de detecção. Pelo menos 4.770 exames antidoping foram realizados na China, número recorde na história dos Jogos Olímpicos - sendo 3.801 de urina e 817 destes para a detecção de EPO. Um total de 969 controles foi de sangue, entre eles 471 para tentar localizar hormônios de crescimento.
Seis atletas deram positivo em Pequim e outros três casos foram conhecidos ao término dos Jogos, todos ainda pendentes de resolução: os dos lançadores de martelo bielo-russos Vadim Devyatovskiy e Ivan Tsikhan, e o do canoísta polonês Adam Seroczynski.
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