| 06/11/2008 10h35min
O dólar comercial abriu as negociações hoje no mercado interbancário de câmbio em alta de 0,90%, cotado a R$ 2,137. No pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar abriu o dia em alta de 1,27%, a R$ 2,145, nos contratos de liquidação à vista.
O mercado financeiro mostra-se pessimista em relação à economia global, mais uma vez. A queda era forte nas bolsas européias nesta manhã e contaminava o comportamento dos índices futuros de Nova York, lembrando ao presidente eleito dos EUA, Barack Obama, que o espaço para comemorações é pouco e a necessidade de trabalho, imensa. O dólar perdia força ante o euro e o iene.
Já o mercado de câmbio doméstico faz a primeira leitura da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada hoje pelo Banco Central, referente à reunião realizada no final de outubro. O documento afirma que o descompasso entre oferta e demanda permanece e que isso ainda representa um risco para a inflação.
Ressalta, no entanto,
que a restrição da liquidez do
sistema tenderia a ampliar os efeitos da política monetária e que o crédito pode arrefecer mais intensamente com a crise externa. E o Copom reafirmou que sua estratégia continua sendo de trazer a inflação ao centro da meta (4,5%) em 2009.
No que se refere aos negócios com dólar, a ata do Copom tende a não ter impactos diretos, mas será observada com atenção. Afinal, as tensões das últimas semanas provocaram incertezas e uma mudança na condução da política monetária que merecem comentários do BC e ouvidos atentos dos agentes financeiros.
O Banco Central faz hoje leilão para a venda de até 10 mil contratos de swap cambial tradicional com três vencimentos. A oferta soma cerca de US$ 500 milhões. Ontem, o BC vendeu cerca de US$ 1,9 bilhão em dois leilões, um de swap e outro para exportadores.
Entenda a crise
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