| 07/10/2008 14h13min
Árbitro da partida entre Grêmio e Botafogo no último sábado, o paranaense Héber Roberto Lopes relatou em súmula incidente que pode prejudicar o time gaúcho no tribunal: o rojão arremessado perto do túnel de acesso ao vestiário do time visitante.
O fato ocorreu no final do primeiro tempo. Alguns jogadores do Botafogo se dirigiam para o vestiário quando uma bomba explodiu próximo a eles. Ninguém ficou ferido. Mas o árbitro da partida acompanhou o incidente com atenção:
— Quando a equipe do Botafogo adentrava o túnel de acesso aos vestiários, foi arremessado próximo ao túnel (mais ou menos dois metros) um artefato explosivo denominado rojão — escreveu na súmula.
O relato é suficiente para levar o Grêmio a julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva por infringir o artigo 213 (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A pena
é a perda do mando de campo por um a três
jogos.
A seu favor, o Grêmio tem o fato de ter identificado o suposto responsável pelo ato e registrado ocorrência policial no Juizado Especial Criminal do Estádio Olímpico. A súmula do árbitro chega a citar o nome do torcedor, com base em informações cedidas pela Brigada Militar.
A expulsão de Léo, do Grêmio, e de Jorge Henrique, do Botafogo, também foi registrada. O árbitro diz que o atacante deu um tapa na boca do zagueiro, que revidou com um chute na perna do adversário. Na pior das hipóteses, eles podem ser julgados por agressão (artigo 253), que prevê pena de 120 a 540 dias de suspensão.
Com informações do GloboEsporte.com.
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