| 30/09/2008 13h00min
Eleito o melhor em campo contra o Atlético-MG, o zagueiro Alex Bruno considera a próxima rodada crucial para o destino do Figueirense na Série A do Brasileirão. Em entrevista à rádio CBN/Diário, o jogador falou que o confronto diante do Vasco, neste sábado, às 18h20min, em São Januário, deve ser encarado pelo alvinegro como uma decisão.
— Vai ser um jogo de vida ou morte para as duas equipes, o Figueira tem que encarar essa partida como uma final — sentenciou.
Para o defensor, a meta do time catarinense para a seqüência do campeonato deve mudar de acordo com o resultado da partida no Rio de Janeiro:
— Nós já estamos fora (da zona de rebaixamento), mas temos que ter tranqüilidade para sair só com vitória. Se ganharmos, vamos brigar pela Sul-Americana. Agora, se não ganharmos, devemos brigar para não cair — constatou.
Ânimo renovado
Alex afirmou que o clima entre os jogadores
melhorou bastante desde o empate em 0 a 0 com o Galo, no Mineirão, no último
sábado. E, para o zagueiro, o segredo para um placar positivo contra a equipe cruzmaltina, na próxima rodada, são as lições tiradas dos dois primeiros desafios sob o comando do técnico Mário Sérgio.
— Depois do jogo do Atlético, eu percebi, já no vestiário, que houve uma mudança de comportamento. Temos que pegar um pouco das duas últimas partidas e colocar no jogo contra o Vasco, que é um jogo chave para nós. Não podemos só sofrer (gols), temos ainda que fazer.
Garantindo a titularidade
Mesmo estando no clube há apenas 13 dias, Alex está se consolidando na zaga alvinegra. Conhecido pelo treinador, o atleta foi apresentado no clube na última semana da janela de transferência. Além de ter trabalhado com Mário Sérgio no Botafogo, o jogador também era velho conhecido do meia Rodrigo Fabri e do zagueiro Asprilla. Desde a chegada, Alex mostrou otimismo para ajudar na reabilitação do Figueira na Primeira Divisão.
— Quem chega, chega muito mais motivado, chega sabendo
da responsabilidade. Quando você é contratado, você sabe que vem para mudar alguma coisa. A gente tenta mudar o astral, o dia a dia. Essa mudança acontece não só por causa da chegada de novos jogadores, como de treinador também.
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