| 29/09/2008 18h12min
A já tumultuada corrida presidencial nos Estados Unidos foi lançada nesta segunda-feira em águas ainda mais turbulentas, com a rejeição da Câmara dos Representantes ao pacote de ajuda ao sistema financeiro promovido pela Casa Branca.
O candidato republicano à presidência do país, John McCain, ainda não se pronunciou pessoalmente sobre a rejeição dos deputados americanos ao pacote, mas seu principal assessor para assuntos econômicos culpou os democratas pela situação.
— Esse projeto de lei não passou porque Barack Obama e os democratas colocaram a política à frente do país — queixou-se Doug Holtz-Eakin, o assessor para assuntos econômicos de McCain.
O candidato democrata, Barack Obama, declarou-se confiante de que o Congresso acabará encontrado uma solução para o impasse, "mas será um caminho tortuoso".
Os legisladores americanos rechaçaram o pacote por 228 votos a 205. Tanto republicanos quanto democratas votaram em peso
contra a proposta do governo. Obama disse ter
conversado com o secretário americano do Tesouro, Henry Paulson, com a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e com outros líderes com o objetivo de decidir qual será o próximo passo.
O governo Bush enviou recentemente ao Congresso um projeto de lei prevendo um pacote de US$ 700 bilhões para socorrer o sistema financeiro americano. A Casa Branca pediu pressa e hoje declarou-se "desapontada" com a rejeição. A rejeição ocorre em um momento no qual a questão econômica atinge um grau de importância na corrida presidencial sem precedente desde a Grande Depressão, iniciada com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929.
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