| 25/09/2008 16h22min
Ao comentar a ameaça do presidente do Equador, Rafael Correa, de não pagar o empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a construção de uma hidrelétrica, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, frisou que dinheiro não foi emprestado àquele país. Segundo ela, a negociação foi feita com a empresa brasileira Odebrecht, responsável pela obra.
— O presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) já disse que o BNDES não tem relação com o Equador, ele (o banco) não emprestou o dinheiro para o Equador, mas para a empresa. Não vamos complicar mais a situação — afirmou Dilma em entrevista concedida nesta quinta-feira após participar de reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
O empréstimo, no valor de mais de US$ 200 milhões, destina-se às obras da central hidrelétrica equatoriana de San Francisco. Na última terça-feira, o presidente Rafael Correa determinou o embargo dos
bens da Odebrecht e a
ocupação das obras da construtora pelo Exército.
— Vamos tratar calmamente desse assunto, obviamente importa ao Brasil. É uma empresa importante para o país. Vamos fazer uma gestão calma, tranqüila e esperar passar o momento das eleições — disse a ministra.
No próximo domingo, o Equador realiza referendo popular sobre o novo texto constitucional do país, aprovado em 24 de julho pela Assembléia Constituinte.
Dilma disse que a negociação foi feita com a empresa brasileira Odebrecht, responsável pela obra
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Marcello Casal JR, ABr
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