| 24/09/2008 07h56min
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nessa terça-feira, em Nova York, que o governo está acompanhando normalmente o andamento do episódio envolvendo a construtora Odebrecht no Equador.
— A questão vai ser discutida nos próximos dias e esperamos que possa ser resolvida. Estamos dando toda a proteção adequada a uma empresa brasileira de grande renome e com grandes realizações em todos os países — afirmou.
Segundo o ministro, dois empresários brasileiros já saíram do Equador e outros dois estão na embaixada brasileira.
— Não há uma ameaça física direta em relação a eles, nem mandado de prisão, não achamos que isso vá ocorrer — destacou Amorim.
Para ele, o embargo e a ocupação militar de obras da Odebrecht foi uma ação preventiva do governo equatoriano. Ontem, o presidente Rafael Correa determinou o embargo dos bens da construtora, a ocupação das obras da empresa pelo Exército e proibiu que os funcionários deixem
o país.
O governo equatoriano exige o
pagamento de uma indenização por falhas no funcionamento e paralisação da central hidrelétrica San Francisco, construída pela empreiteira. De acordo com o governo, a San Francisco apresentou falhas e deixou de funcionar um ano depois de serem concluídas as obras.
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