| 15/08/2008 05h08min
O Brasil foi derrotado para a Rússia por 74 a 64 na madrugada desta sexta pelo torneio de basquete dos Jogos Olímpicos de Pequim. A equipe verde-amarela esteve vencendo durante maior parte do tempo, mas, no último quarto, acabou sofrendo a virada e levando 10 pontos de diferença.
Apesar de ter tido atuação digna contra a Rússia, campeã européia, a equipe de Paulo Bassul caiu pela quarta vez seguida nos Jogos de Pequim e agora depende de um verdadeiro milagre para se classificar às quartas-de-final. O resultado não sepulta as chances de conseguir a vaga, mas exige uma combinação de resultados. Além de bater a Bielorrússia por 12 pontos no domingo, será preciso torcer por duas improváveis vitórias da Coréia.
O jogo começou com as duas seleções mostrando bom aproveitamento. O Brasil acertou os quatro primeiros arremessos, sendo duas bolas de três de Adrianinha. No último segundo do período, Karen também acertou a mão de longa distância e fechou a parcial em 26 a 21. As informações são do Globoesporte.com.
Logo no início do segundo quarto, a equipe verde-amarela abriu a vantagem para sete pontos, mas a Rússia reagiu. Com uma bola de três, Claudinha voltou a garantir uma boa diferença no placar, e o Brasil foi para o intervalo com 41 a 35. Àquela altura, o aproveitamento nos três pontos era impressionante: seis tiros certeiros em oito tentados.
O terceiro quarto foi marcado pelo equilíbrio. Adrianinha continuava comandando bem o ataque, mas a equipe européia respondia distribuindo bem as ações ofensivas. No fim da parcial, após uma cesta de três da Rússia, Adrianinha respondeu na mesma moeda: marcada por duas adversárias, ela acertou a mão quase do meio da quadra, no último segundo.
As campeãs da Europa voltaram para o período final dispostas a garantir a vitória, mas o Brasil resistiu. Fez jogo duro até os minutos finais, quando as russas começaram a abrir vantagem. A três minutos do fim, a vantagem subiu para sete pontos, e bastou administrar o resultado. Ao fim do jogo, o técnico Paulo Bassul lamentou a falta de jogadoras de referência na seleção.
– Não tem nenhuma equipe fraca nesse grupo. Contra times desse nível, você não pode jogar 15 ou 20 minutos. Tem de jogar 40. E para jogar 40, você tem de ter mais referências pontuando. Esse tem sido nosso problema em todos os jogos, e não está faltando empenho das jogadoras – desabafou.
A pivô Ega era uma das mais abatidas após a partida. Chorando muito, disse não saber o que as jogadoras aprenderão com a virtual eliminação dos Jogos Olímpicos.
– É nas derrotas que a gente aprende. Eu ainda não sei o que, mas acho que vamos aprender com isto. Deus sabe de todas as coisas. Vamos tentar tirar uma grande lição disso – disse, às lágrimas, a jogadora.
CLICRBS E RÁDIO GAÚCHA
Micaela disputa a bola com uma rival: Brasil jogou bem, mas cedeu a virada no fim
Foto:
Meng Yongmin, EFE
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