Nesta quinta-feira, 700 militares reunidos no Rio, a maioria da reserva, protestaram contra uma possível revisão da Lei de Anistia. Eles divulgaram carta em que afirmam ser fora de propósito declarações de ministros a respeito.

Na semana passada, o ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu punição para torturadores que atuaram durante a ditadura militar. Para o presidente do Clube Militar, general Gilberto Figueiredo, as declarações do ministro foram infelizes.

Tarso Genro declarou que, em um Estado democrático, nada impede que um general da reserva discuta questões jurídicas e políticas. O ministro negou que tenha defendido a revisão da Lei de Anistia e disse que os tratados internacionais não consideram a tortura um crime político.

As informações são do site do Jornal Nacional.