Em ritmo de fim de festa, no penúltimo dia de oitivas da CPI do Detran, nenhum depoente compareceu. Já no meio da tarde desta quarta, o filho do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Luiz Vargas, Eduardo Vargas, não teria sido encontrado pela CPI e, portanto, acabou não sendo notificado.

Dos outros quatro depoentes, dois não foram localizados. O depoimento de Eduardo, que é réu no processo que corre na Justiça Federal por conta das investigações da força tarefa envolvida na Operação Rodin, era o mais esperado pelos deputados.

Outros dois depoimentos, os de Lenir Beatriz Fernandes, esposa de José Fernandes, sócio da Pensant Consultores e também réu na Justiça Federal, e Rafael Höher, igualmente previstos para a sessão desta quarta, não ocorreram.

Os dois foram notificados, mas Lenir apresentou atestado médico e Höher enviou ofício alegando que foi notificado pela CPI apenas às 14h desta quarta e, por ter compromissos anteriores, não esteve presente.

O depoimento de Marcelo Cavalcante, ex-embaixador do RS em Brasília, está marcado para amanhã. Entretanto, o presidente da CPI, deputado Fabiano Pereira (PT), afirmou que os deputados enfrentam dificuldades desde segunda-feira para intimiar Cavalcante. Pereira disse que acionou a Polícia Federal para que auxilie a comissão a encontrá-lo em Brasília. Rosane e Cenira Ferst também devem prestar depoimento na quinta-feira.