Pode-se dizer que a semana do Inter começa só nesta terça-feira, às 10h, três dias depois da derrota por 2 a 1 para o Flamengo. Ontem, apenas 15 jogadores treinaram no gramado suplementar. Coube ao auxiliar Leomir de Souza comandar o trabalho. Abel Braga retorna hoje, às 10h, com aqueles que atuaram o tempo inteiro no Maracanã, como Nilmar, Alex, Sidnei e Fernandão.

Nem mesmo os dirigentes prestigiaram o treino dos reservas. O gerente executivo de futebol, Newton Drummond, passou por lá no fim da tarde. Dos titulares que estiveram no Rio, somente o goleiro Renan treinou. Edinho e Guiñazu, suspensos no sábado, e Magrão, de volta depois de lesão muscular, participaram do trabalho em campo reduzido.

A justificativa para a folga prolongada é a previsão de treinos em dois turnos para hoje e quinta-feira. A programação é a mesma da semana passada. A diferença é que o Inter havia jogado no domingo.

Ontem, poucos torcedores acompanharam o treino, o que deixou o ambiente silencioso. O início sossegado de semana apresentou, ao menos, uma boa notícia. Magrão participou de boa parte do trabalho. Saiu mais cedo para cumprir a última etapa do trabalho de recuperação física - há 23 dias sofreu estiramento no músculo posterior da coxa esquerda. O volante garante estar pronto para voltar ao time no sábado, contra o Sport.

O retorno de Magrão é apontado no Beira-Rio como a solução para a falta de vibração do time nos últimos jogos. Os comentários pela volta de Guiñazu seguem o mesmo tom. Como ficaram de fora contra o Flamengo, os dois evitaram análises sobre a postura do time nas derrotas nos últimos três jogos fora de casa (são cinco seguidas como visitante).

Para Edinho, os adversários ganharam por mérito, e não por suposta fragilidade do Inter em campo. Disposto a encerrar o assunto, Guiñazu foi direto:

— Não morreu ninguém. Claro que estamos tristes, mas seguiremos procurando a vitória. Não tem que procurar nada (motivos para as derrotas) porque não há nada.