A experiência de alguns jogadores do Figueirense vem sendo o diferencial do grupo para assimiliar a derrota diante do Avaí. Sem deixar a peteca cair, jogadores como Cleiton Xavier e César Prates têm a missão de motivar a equipe para os confrontos que ainda vêm pela frente. Para isso, o foco é o diálogo.

— O clima está bom, está legal. É normal ter momentos bons e ruins. Estamos sempre conversando, tanto nos momentos difíceis quanto nos momentos bons — disse Cleiton Xavier, sobre sua postura como capitão alvinegro diante do mau momento do time.

A regra agora é levantar a cabeça e recuperar a confiança para as próximas três rodadas do returno. A chance de conquistar o título direto ainda existe e, conforme elucidou o lateral César Prates, é este o foco da equipe.

— Nós, os mais velhos, temos a liderança deste grupo que é o Figueirense. Ainda temos nove pontos que podem nos levar a esta conquista. Ainda têm resultados que nos interessam, assim como foi no primeiro turno. Não há nada que possa nos fazer desmerecer o que vem pela frente.

De olho no Metrô

O primeiro duelo depois da derrota no clássico será contra um dos times que mais surpreendeu na competição — o Metropolitano. Nesta quarta, o time garantiu vaga na Série C do Brasileirão, após o empate do Ibirama (único que colocava em risco sua posição) diante do Marcílio.

— Temos uma equipe muito difícil pela frente, que está crescendo, tem seus objetivos. Além disso, está crescendo como um clube, não só como equipe — completou o lateral.

Para a partida contra o Metropolitano, o Figueirense terá três desfalques. Élton e Asprilla foram expulsos no clássico, Edu Salles levou o terceiro cartao amarelo. Todos cumprem suspensão na próxima rodada, domingo, às 16h no jogo em Timbó. A dúvida é Rodrigo Fabri, que sentiu dores e teve que ser substituído no jogo contra o Avaí.