O Centro de Treinamento do Cambirela, nesta terça, foi palco de muita conversa para saber o que é que está acontecendo com o alvinegro, que no segundo turno perdeu dois clássicos diante do Avaí e do Criciúma. Antes do treino, o diretor de futebol do clube Ânderson Barros se reuniu durante 10 minutos com todo o elenco e a comissão técnica.

A campanha do Figueirense neste returno é bem inferior àquela apresentada no primeiro turno, quando garantiu a vaga para a final. Disputadas oito rodadas desta fase, o alvinegro coleciona três derrotas. No primeiro turno, o Figueirense não foi superado nenhuma vez. Apesar de não ser muito freqüente estes encontros a portas fechadas com Ânderson Barros, o meia Cleiton Xavier desconversou ao afirmar que é comum o dirigente se reunir com os jogadores nas reapresentações.

— Foi uma conversa normal que a gente sempre tem depois do jogos. Nada mais de interessante não — disfarçou.   

O lateral César Prates afirmou que o nervosismo apresentado dentro de campo pelos jogadores alvinegros foi causado pelas circunstâncias do clássico de domingo.   

— O nervosismo ocorreu quando, a partir dos 18 minutos do primeiro tempo, nós tivemos um jogador a menos. Por causa disso, e até por alguns erros de arbitragem, você se motiva a mudar um pouco o seu comportamento — argumentou o jogador.

Figueirense terá três desfalques

Se já não bastasse a má fase, o treinador Alexandre Gallo não poderá contar com três jogadores para o jogo contra o Metropolitano, que irá ocorrer no próximo domingo, no Complexo Esportivo, de Timbó. Restando três partidas para o final da segunda fase, César Prates acredita que ainda há tempo do alvinegro se recuperar na competição e almejar a conquista do returno e do título antecipado do Campeonato Catarinense.
 
— Ainda temos nove pontos para disputar e que podem nos levar a esta conquista — enfatizou.