| 19/03/2008 07h44min
O governo chinês assegurou nesta quarta-feira que embarcou numa "luta de vida ou morte" no Tibete, horas depois de terminar o ultimato dado aos manifestantes tibetanos para que se entregassem às autoridades.
— Estamos atualmente em meio a uma feroz batalha com sangue e fogo, uma luta de vida ou morte com o inimigo — afirmou o secretário do Partido Comunista no Tibete, Zhang Qingli. — Enquanto permanecermos com um só coração, transformando as massas numa cidade amuralhada e trabalhando juntos para atacar o inimigo, poderemos salvaguardar a estabilidade social e conseguir uma vitória total nesta batalha contra o separatismo — acrescentou, dizendo ainda que o Dalai Lama é "um lobo envolvido num hábito, um monstro com face humana e coração de animal".
A china confirmou hoje que pelo menos 105 pessoas que estariam envolvidas nos distúrbios no Tibete se entregaram à polícia em Lhasa. Segundo a versão oficial chinesa, 13 "civis inocentes" morreram nos incêndios e saques perpetrados pelos manifestantes. Organizações de direitos humanos e o governo tibetano no exílio asseguram que pelo menos 100 pessoas morreram durante a repressão dos protestos pelas forças de segurança chinesas.
Entenda a revolta do Tibete contra a China
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