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Autoridades da Colômbia descobriram que o maior grupo rebelde do país, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), planejaram um ataque suicida com um avião contra o palácio presidencial ou o congresso do país, nos mesmos moldes do ocorrido em 11 de setembro nos Estados Unidos.
Segundo o diretor do Departamento Administrativo de Segurança (DAS, o serviço secreto do país), coronel German Gustavo Jaramillo, o atentado deveria ocorrer em 20 de julho, data da Independência da Colômbia, ou 7 de agosto, o dia da posse do presidente eleito, Álvaro Uribe.
Jaramillo disse que a informação foi obtida durante o interrogatório de Javier Enrique Carvajalino, comandante das milícias urbanas das Farc e irmão de Andrés Paris (cujo nome verdadeiro é Jesús Emilio Carvajalino), membro do secretariado das Farc e um dos principais negociadores durante o processo frustrado de paz com o governo do presidente Andrés Pastrana.
Segundo o chefe do DAS, para concretizar o ataque suicida, os guerrilheiros iam contratar um piloto que havia transportado drogas para o extinto Cartel de Medellín, que aceitava arremessar a aeronave na sede do governo ou do Congresso mediante pagamento prévio a sua família de US$ 2 milhões. O avião utilizado iria ser roubado de um aeroporto de Bogotá ou da litorânea cidade de Barranquilla.
As Farc foram responsabilizadas nesta quarta-feira, 24 de julho, por mais um ato de violência no país. Pelo menos dois policiais morreram e oito pessoas – três policiais e cinco civis, entre eles uma mulher e uma criança que passavam pelo local – ficaram feridos na explosão de um carro-bomba abandonado por supostos guerrilheiros em uma rua do povoado colombiano de San Juan de Rioseco, no departamento (Estado) de Cundinamarca, a oeste de Bogotá.
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