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Os preços internacionais do petróleo avançaram pelo quarto dia consecutivo. Persiste nos mercados a preocupação de que as interrupções na oferta mundial e o maior consumo nas refinarias possa provocar queda nas reservas nas próximas semanas. Nesta quinta-feira, na Bolsa de Mercadorias de Nova York, o petróleo subiu 1%, superando a barreira dos US$ 26. Fechou cotado a US$ 26,20 o barril, após ter oscilado entre US$ 26,10 e US$ 26,65. Já na Bolsa Internacional do Petróleo, em Londres, o óleo do tipo Brent, para entrega em junho, encerrou o dia negociado a US$ 25,69 o barril, com valorização de 1,22%. Na semana passada, uma greve de oito dias afetou as exportações de petróleo da Venezuela, enquanto o Iraque suspendeu por 30 dias seus carregamentos do produto em represália à Israel. Enquanto isso, os países-membros da Organização dos Países Exportadores do Petróleo (Opep) afirmaram que não pretendem compensar estes cortes com um
aumento de produção. E as reservas de
petróleo dos EUA registraram na semana passada a maior queda desde outubro passado. Outro fator que agrava as preocupações dos negociadores é a especulação de que o secretário-geral da Opep, o venezuelano Ali Rodríguez, assuma a presidência da estatal petrolífera da Venezuela, a PDVSA. Se confirmada, a nomeação de Rodríguez pode significar que a Venezuela seguirá ainda mais de perto a cartilha da Opep. O país, quarto maior exportador mundial, já é um dos membros que mais respeitam o regime de cotas do cartel para manter os preços em alta.
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