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FMI quer câmbio livre para liberar ajuda

Antes porém, governo argentino terá que pesificar toda economia

A adoção do câmbio livre na Argentina o mais rápido possível foi um dos temas centrais da reunião do ministro da Economia, Jorge Remes Lenicov, com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) que chegaram ao país nesta quarta-feira, dia 30. Analistas argentinos acreditam que a liberação do câmbio - exigência do Fundo para conceder novo socorro ao país - possa ocorrer em duas semanas. Mas não deve estar entre as medidas do novo pacote econômico a ser anunciado sábado.

Atualmente, vigoram no país duas taxas de câmbio: a oficial (1,40 peso por dólar), e a livre, fixada pelo mercado, que nesta quarta fechou a 1,90 peso, 36% acima da oficial. Antes de liberar o câmbio, porém, o governo terá de pesificar toda a economia, isto é, transformar em pesos tanto créditos (como depósitos bancários) quanto débitos em dólar. Espera-se que a pesificação total (provavelmente a 1,40 peso por dólar) integre o plano econômico que o presidente Eduardo Duhalde anunciará no sábado, dia 2 de fevereiro.

O vice-ministro da Economia, Jorge Todesca, afirmou que parte dos recursos que o país conseguir da ajuda do Fundo servirá para fortalecer as reservas e permitir a liberação do câmbio, em data ainda não anunciada. A missão do FMI se reuniu no fim da de quarta separadamente com os secretários de Fazenda, Oscar Lamberto, e de Finanças, Lisandro Barry, para discutir os detalhes do plano econômico que será apresentado no sábado. O Fundo quer que a Argentina apresente um plano sustentável antes de definir o tamanho do socorro financeiro que dará ao país. Uma das preocupações do FMI é a permissão que o BC passou a ter para emitir moeda, o que pode levar o governo a tapar rombos nas contas com emissões e gerar inflação.

 
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