| 20/11/2001 18h59min
O polêmico projeto de lei que modifica as Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ainda não foi votado. O projeto prevê que acordos entre patrões e empregados de determinadas empresas poderão prevalecer na legislação prevista na CLT, desde que não contrariem o que está previsto na Constituição. As divergênvias não são apenas entre governo e oposição, mas também entre os partidos aliados, estabelecendo um impasse. O governo ainda não conseguiu ter a maioria suficiente e poderá até apelar para uma medida provisória tratando do tema. Os defensores do projeto dizem que ele vai fortalecer os sindicatos e evitar demissões em caso de dificuldades das empresas. O presidente da Força Sindical, Mauro Pereira da Silva, foi pedir ao Congresso a aprovação do projeto. Na opinião dele, os sindicatos sairão ganhando com essa proposta, pois terão maior poder de negociação. Já os críticos da proposta afirmam que o projeto de lei abre caminho para a redução dos direitos do trabalhador, que também ficaria mais fragilizados nas negociações com as grandes empresas. O projeto de lei tramita em regime de urgência constitucional, o que impede que qualquer outra matéria seja votada antes. Com os conflitos da semana passada entre deputados, seguranças e sindicaistas, o projeto acabou não sendo votado nas Comissões, indo direto par ao plenário da Câmara. Os manifestantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foram impedidos pela segurança de ingressar nas galerias para acompanhar a votação. As informações são da Rádio Gaúcha.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.