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 | 08/12/2000 13h24min

Brasil terá zona livre da doença new castle, que ataca os frangos

Anúncio foi feito por diretor de Ministério da Agricutlura no AveBrazil

O Ministério da Agricultura vai criar uma zona livre de new castle, uma doença que ataca os frangos. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira pelo diretor da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do ministério, Hamilton Farias, aos participantes do AveBrazil, que ocorre em Chapecó, Oeste catarinense, e debate as perspectivas do mercado para o frango brasileiro. A notícia atendeu a uma reivindicação feita por produtores e indústrias, que têm pressa. Farias disse que, em janeiro, começa o processo de sorologia em grupos de animais dos três Estados do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Gosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, que formariam essa área de proteção e vigilância da doença. A previsão é que até junho de 2001 essa etapa esteja cumprida com a formalização da zona livre. Os testes serão feitos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), por duas universidades paranaenses e uma paulista e pela Embrapa de Concórdia. A intenção é apresentar o certificado interno de área protegida aos países com potencial comprador e que hoje oferecem resistências devido ao medo de contaminação da doença. Uruguai, Argentina e China estão nessa lista. Só para os chineses, o presidente executivo da Associação Brasileira de Exportadores de Frango (Abef), Cláudio Martins, estima que a criação da zona livre deverá dobrar as vendas. Este ano o comércio para o país asiático deve chegar a 25 mil toneladas, mas poderia atingir as 30 mil toneladas sem a ameaça da new castle. No Brasil, os últimos registros da doença foram feitos no Rio em 1999 (um caso) e 2000 (três casos). Mas os cariocas não são exportadores. No Sul, Santa Catarina está desde 1984 sem registros, e o Rio Grande do Sul desde 1985. A área de proteção de mais o marketing da qualidade do frango brasileiro feito lá fora turbinam as expectativas do setor de chegar a 2002 com exportações de US$ 1,2 bilhão, um crescimento de 37% comparado à previsão de US$ 875 milhões das vendas deste ano.

DARCI DEBONA/CLICRBS
 
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