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Missão do FMI começa a revisar contas do país nesta terça

Encontro com a equipe de representantes do PT deve ficar para a próxima semana

O coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci Filho, disse nesta segunda, dia 11, que se encontrará com a missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) somente na semana que vem. Nesta terça, os técnicos do Fundo iniciam a primeira revisão do acordo fechado em agosto e que prevê empréstimo de US$ 30 bilhões ao país.

A equipe econômica esperava que o encontro de representantes do FMI com Palocci se realizasse já nesta semana. Palocci teve reunião nesta segunda com o ministro Pedro Malan (Fazenda) para conversar sobre as negociações com o FMI.

O chefe da missão, Jorge Marquez-Ruarte, chegou também nesta segunda a Brasília, mas não quis dar declarações. O restante da equipe, integrada também por Lorenzo Perez, chefe-adjunto do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI e coordenador da última missão do Fundo, chega nesta terça.

Estão previstas para esta terça as primeiras reuniões com técnicos do Ministério da Fazenda. Para a próxima quinta, está prevista uma reunião com o presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga. Os técnicos do FMI devem ficar no país até 22 de novembro.

A missão vem verificar o cumprimento das metas fiscais acertadas com o Fundo e propor alterações de metas futuras face às mudanças no cenário econômico. Como houve alta dos juros e do dólar após o fechamento do acordo, a expectativa é de que o FMI exija aumento do superávit primário de 2003.

A liberação das próximas parcelas do empréstimo, do qual já foi sacado US$ 3 bilhões, depende do cumprimento das metas. Pelo acordo, o superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) do próximo ano é de 3,75% do Produto Interno Bruto (PIB), o que equivale a R$ 53 bilhões. Neste ano, a meta foi fixada em 3,88%.

Os negociadores brasileiros, assim com a equipe de transição do governo eleito, são favoráveis a deixar para fevereiro de 2003, quando ocorre a próxima revisão do acordo, eventuais mudanças na meta de superávit primário. O próprio presidente Fernando Henrique Cardoso manifestou isso publicamente. Até lá, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já terá indicado sua equipe econômica.

 
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