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Eduardo Martini considera que foi vítima da má sorte

Goleiro não conseguiu evitar o gol de empate do São Caetano

As vaias da torcida do Grêmio no jogo de sábado não tiraram a tranqüilidade de Eduardo Martini. Transformado em vilão no empate em 2 a 2 contra o São Caetano, o goleiro diz retirar do episódio uma chance de amadurecimento profissional. E não acredita que vá ficar marcado no futuro. Só nesta segunda, dia 11, ele aceitou falar mais demoradamente sobre o segundo gol do São Caetano. Martini culpou "a má sorte" pelo lance e discordou de quem viu falha sua.

O atleta afirma que aqueles que consideram o lance como um "frango" não entendem de futebol. Eduardo Martini aponta dois fatores que julga decisivos para ter sido traído por um chute da intermediária. Primeiro, a velocidade adquirida pela bola, que deslizou sobre a grama molhada. Depois, o fato de sua visão ter sido prejudicada pelo zagueiro Polga e por um atacante do São Caetano.

Mesmo sem atuar desde 17 de julho, quando o Grêmio foi eliminado da Libertadores ao perder nos pênaltis para o Olimpia, do Paraguai, no Estádio Olímpico, Martini não quis usar a falta de ritmo como desculpa. Muito menos a artroscopia no joelho direito, que o deixou fora dos treinamentos por 40 dias.

Roberto Vinicius / ZH

Martini fica de joelhos após o segundo gol da equipe paulista
Foto:  Roberto Vinicius  /  ZH


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