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Para ex-diretor do FMI reformas devem continuar no Brasil após as eleições

O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional, Stanley Fisher, declarou neste sábado a um jornal alemão que o próximo governo do Brasil deve continuar com as reformas econômicas, pois pacote de ajuda de US$ 30 bilhões oferecido pelo FMI, sozinho, não é capaz de deter a crise.

Stanley Fisher disse ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung que as eleições presidenciais seriam uma das causas da crise que atravessa o país. O ex-vice-diretor-gerente do Fundo explicou que um dos principais candidatos à Presidência teria preocupado investidores ao insinuar que o Brasil poderia ficar sem cumprir suas obrigações com a dívida.

O FMI amarrou qualquer um dos governos a serem eleitos ao cumprimento dos termos do acordo, vinculando-o às metas trimestrais de superávit primário para 2003. Mas os investidores temem que um governo de tendência de esquerda possa desmanchar a estabilidade macroeconômica e afetar os compromissos de pagamento da dívida.

Fisher afirmou ainda que a Argentina deveria iniciar as reformas econômicas que o FMI vem pedindo há meses, como um acordo sustentável entre o governo central e os governos locais. Para o ex-diretor do FMI, o país não deveria fixar o peso ao dólar novamente, mas escolher entre adotar totalmente o dólar como sua moeda ou deixar que o peso flutue livremente em relação a outras moedas.

Com relação à economia norte-americana, Fisher afirmou ser muito provável um novo corte das taxas de juros pelo Federal Reserve, Banco Central americano, se os mercados de valores continuarem a cair.

As informações são da agência Reuters.

 
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