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 | 04/08/2002 18h33min

Paul O'Neill chega ao Brasil e tem encontro com Fraga e Malan

Na manhã desta segunda, secretário do Tesouro dos EUA se reúne com FH

O secretário do Tesouro norte-americano, Paul O'Neill, chegou na tarde deste domingo, 4 de agosto, ao Rio de Janeiro. Ao desembarcar na Base Aérea do Galeão, O'Neill não quis dar declarações à imprensa. Na noite deste domingo, o secretário de Tesouro irá jantar com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e com o presidente do Banco Central, Armínio Fraga.

Segundo analistas, o teor da conversa entre O’Neill e os membros da equipe econômica dará o tom do início das operações no mercado nesta segunda-feira. A expectativa é de que o ritmo seja mais estável do que as oscilações da semana passada, quando o dólar comercial chegou a ser vendido a R$ 3,50 – cotação recorde atingida depois de o próprio O’Neill ter criticado duramente a economia brasileira. Na última sexta, o dólar registrou uma forte queda de 4,14%, e fechou cotado a R$ 3,01.

A visita de O'Neil ocorre em um momento em que a missão brasileira – formada pelo secretário-executivo do ministério da Fazenda, Amaury Bier, e pelo diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn – negociam, em Washington (EUA), um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O'Neill ficará três dias no  Brasil. Na manhã desta segunda, o representante dos EUA se reúne com o presidente Fernando Henrique Cardoso.  Depois de deixar o país, o secretário do Tesouro dos EUA viajará ao Uruguai e à Argentina, que também buscam ajuda financeira do FMI para conter seus sistemas financeiros em crise.

O'Neill foi muito criticado na semana passada depois de comentar que o dinheiro de ajuda para países sul-americanos poderiam terminar em contas de bancos suíços. Em resposta, o chanceler brasileiro, Celso Lafer, exigiu que a embaixadora dos EUA no Brasil, Donna Hrinak, desse esplicações sobre as declarações de O'Neill. FH chegou a afirmar que poderia não receber o funcionário norte-americano se não houvesse pedido formal de desculpas. O'Neill mudou o tom de sua fala. Afirmou que era favorável ao apoio do FMI ao Brasil e acrescentou que a equipe econômica do país realiza políciticas fiscais e monetárias eficientes.

Com informações da Globo News, Agência Brasil e jornal El Clarin.

 
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