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 | 01/08/2002 17h06min

Dólar comercial despenca 9,22% e fecha cotado a R$ 3,15

Declarações de Paul O'Neill de apoio ao Brasil tranqüilizaram o mercado

As declarações do secretário do Tesouro americano, Paul O'Neill, de que apóia o Brasil, "como sempre apoiou" provocaram uma forte queda na cotação do dólar nesta quinta-feira, 1º de agosto A moeda norte-americana fechou o dia negociada a R$ 3,14 para compra e R$ 3,15 para venda, uma baixa de 9,22% em relação ao fechamento do dia anterior. No mês, a desvalorização do real é de 9,22% e, no ano, o percentual acumulado é de 26,24%.

Em rápida entrevista coletiva de cerca de 10 minutos, O'Neill, tratou de reverter o incidente diplomático causado por suas declarações a uma TV americana, na qual insinuou que havia desvio de recursos concedidos aos países do Cone Sul por organismos internacionais. O secretário desembarca na próxima segunda-feira no Brasil, onde se reunirá com o presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro Pedro Malan e o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, além de empresários. Ele disse ainda que apóia o acordo que está sendo negociado com o FMI.

O mercado de câmbio se mantém retraído, à espera da confirmação dos rumores de que o acordo do Brasil com o FMI é iminente. Segundo operadores, a queda expressiva desta quinta-feira é resultado da combinação entre o aumento da oferta e a retração da demanda. O Banco Central também contribuiu para a queda do dólar, com a venda da ração diária de US$ 50 milhões.

 
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