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Novo acordo com FMI tem que ter compromisso dos candidatos

Para Anne Kruger, seria melhor negociar novo pacto depois das eleições

Um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) , ou a extensão do atual, poderá ser negociado com o governo brasileiro. Para isso, no entanto, seria necessário uma garantia ou compromisso dos principais dos candidatos com maiores chances de vitória. A afirmação foi feita pela vice-diretora gerente do Fundo, Anne Krueger, na noite de quinta-feira, dia 25, em encontro fechado com um grupo de jornalistas, em São Paulo.

– Claramente, qualquer bom programa teria de ter uma duração que fosse além de outubro e, como depois de outubro as decisões vão gradualmente passar para o próximo governo, acho que precisaríamos de algum tipo de garantia – disse a vice-diretora gerente do FMI.

Krueger disse que seria melhor que um novo acordo fosse acertado depois das eleições de outubro, mas não descartou a hipótese de ele ser acertado antes desta data. O atual acordo do Brasil com o FMI expira em dezembro deste ano.

– Seria mais fácil trabalhar com o atual governo e com o presidente eleito, disse Krueger, mas se os mercados continuarem instáveis e as autoridades brasileiras e do Fundo decidirem que um novo acordo é necessário antes, o endosso dos candidatos seria indispensável –

A número dois do Fundo disse que ainda não há decisão de se negociar um novo tratado. No entanto, ela admitiu pela primeira vez ter discutido nos últimos dias várias possibilidades com o governo brasileiro. Anne Krueger veio ao Brasil participar do Encontro Latino-Americano da Sociedade Econométrica, na Fundação Getúlio Vargas.

 
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