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Emissária do FMI ouve executivos

Em reuniões mantidas nessa segunda, dia 22, com executivos do setor privado na sede regional do Banco Central, no Rio, a vice-diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anne Krueger, não demonstrou especial interesse pelos candidatos à Presidência, mas quis saber “o que pode ser feito até a eleição”.

– Estou aqui para ouvir – disse Krueger ao economista e diretor do Banco Itaú Sérgio Werlang.

Na conversa com Werlang – revelada pelo interlocutor, uma vez que Krueger não deu declarações à imprensa –, a emissária do FMI perguntou sobre a situação atual da economia brasileira e sobre o que poderia ser feito até as eleições para melhorar o cenário econômico do Brasil. Em 30 minutos de conversa, ela ouviu atentamente, nada comentou e nem por meio de gestos deixou transparecer sua opinião sobre diagnósticos. Krueger chegou ao prédio da superintendência regional do BC, no centro do Rio, pela garagem, passando por cinco manifestantes do PSTU.

O presidente do BC, Armínio Fraga, encontrou-se por uma hora com a emissária para conversas de rotina. Krueger estava acompanhada do representante do FMI no Brasil, Rogério Zandanella, e do diretor-executivo do Brasil para o FMI, Murilo Portugal. Oficialmente, ela veio ao país participar de um seminário sobre econometria.

Nesta terça, dia 23, Krueger reúne-se ao meio-dia em Brasília com o ministro da Fazenda, Pedro Malan. A seguir, às 15h45min, será a vez do ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, e fechando a agenda do dia, às 17h, haverá reunião com o presidente Fernando Henrique Cardoso. O silêncio da vice-diretora do FMI manteve acesa no mercado a expectativa da negociação de um novo acordo do Fundo com o governo. Portugal disse que “é provável” que Krueger fale com a imprensa hoje em Brasília.

 
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