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FMI diz que escândalos mostram vulnerabilidade dos EUA

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Köhler, disse nesta segunda-feira, dia 1º de julho, que os escândalos contábeis envolvendo as companhias Enron e a WorldCom mostram que a comunidade internacional tem de se preocupar com os riscos econômicos das nações desenvolvidas tanto quanto nos países pobres.

Os escândalos "deixaram claro que é preciso muita atenção aos riscos e às vulnerabilidades que estão emergindo nos países desenvolvidos, assim como aos problemas nos mercados emergentes e países em desenvolvimento", disse.

No Brasil, a WorldCom controla a Embratel, e a Enron tem interesses em empresas de energia como Elektro, CEG, além de térmicas. Köhler, por sua vez, elogiou o amplo debate e as atividades parlamentares iniciadas nos Estados Unidos após as revelações da Enron e WorldCom.

A WorldCom está à beira da falência após ser acusada de fraude por ter contabilizado indevidamente US$ 3,85 bilhões nas despesas, o que permitiu divulgar lucro de US$ 1,38 bilhão no ano passado, em vez de prejuízo. A Enron faliu após divulgações de transações realizadas fora da contabilidade, o que drenou bilhões de dólares de seus cofres. O resultado foi a perda de confiança dos investidores na empresa.

A Worldcom informou nesta segunda que recebeu notificação da bolsa de valores Nasdaq de que violou exigências do mercado e, por isso, terá suas ações retiradas para negociação a partir de sexta-feira. A Nasdaq suspenderá a decisão se a companhia pedir audiência, informou a WorldCom. A empresa também anunciou que parte de sua dívida está em moratória após a decisão de credores de pôr fim ao programa de conversão em títulos dos débitos do grupo. O programa é de US$ 1,5 bilhão. A dívida da WorldCom atinge US$ 30 bilhões.

 
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