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Sérgio Grando oficializa candidatura ao governo do Estado

A festa preparada pela Frente Trabalhista Popular (PPS, PDT e PTB) para a convenção estadual desta quinta-feira, dia 27, no plenário da Assembléia Legislativa, não deixou transparecer o sufoco que as lideranças passaram para amarrar a coligação. A menos de uma hora para começar o evento, ainda era incerta a participação do PTB, indeciso entre coligar ou continuar aliado à Mais Santa Catarina.

Passado o susto inicial na abertura do encontro pela falta das lideranças do PTB, os convencionais começaram as homologações. O ex-prefeito de Florianópolis e candidato ao governo do Estado, Sérgio Grando (PPS), foi muito aplaudido pelos militantes, que lotaram as galerias da Assembléia com faixas, cartazes, bandeiras e balões. A vereadora de Joinville, Maria Cadorin (PDT), será sua vice.

Magnus Guimarães, do PDT, e Gerson Basso, do PV – sigla que também integra a aliança e faz sua convenção neste domingo – serão os representantes do grupo na disputa ao Senado. A Frente reiterou apoio a candidatura presidencial de Ciro Gomes (PPS) e fechou coligação para a chapa majoritária e proporcional entre PDT, PPS e PTB.

Antes do encontro, era visível o nervosismo das lideranças do PDT e PPS pelos desencontros com o PTB, aliado até esta quinta ao governo do Estado.

– Agora acertamos, vamos coligar na proporcional – desabafou Grando, segundos antes da convenção.

Os petebistas demoraram a chegar ao evento, mas acabaram reiterando o apoio à coligação. O único que não compareceu foi o deputado estadual João Rosa (PTB), e sua ausência suscitou muitas dúvidas. Ele era um dos que mais resistia à união, e, durante a convenção, participava da entrega de convênios no Palácio Santa Catarina.

Para fechar a aliança, o PTB exigia coligação na proporcional, mas o PPS não queria. A exigência do PPS foi de que os dois parlamentares do PTB, João Rosa e Narciso Parisotto, passem a se posicionar contra o governo na Assembléia Legislativa.

– Os parceiros de uma aliança não podem votar com o governo – discursou o presidente do PPS, deputado Jaime Duarte.

Sua determinação não encontrou muito eco entre os deputados.

ANA MINOSSO / DIÁRIO CATARINENSE
 
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