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Fraga não acredita em descolamento

O presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, afirmou nessa sexta-feira, dia 26, no Rio, não acreditar na tese de descolamento do Brasil em relação à Argentina.

– Nós exportamos para a Argentina e estamos perdendo mercado, nós participamos do Mercosul, nós temos no final uma presença global que está associada à nossa região – afirmou.

O que é fato, acrescentou, é que mesmo assim, a economia brasileira vem se comportando bem. Fraga está certo de que, se a Argentina se recuperar, as coisas vão melhorar para o Brasil, mas não é correto dizer que não há contágio nenhum:

– Ele existe, mas está sendo bem administrado.

A situação na Argentina é extremamente preocupante, analisou Fraga, que vê a crise com inquietude:

– A saída dependerá de um grau de coesão nacional, de emergência mesmo.

O comércio com a Argentina recuou 46,13% no primeiro trimestre, em relação a igual período do ano passado. Apesar disso, o país vizinho conseguiu aumentar em 2,6 vezes seu saldo positivo no intercâmbio com o Brasil. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que de janeiro a março houve queda na exportação de todos os 10 principais produtos vendidos ao país vizinho. Mas as análises indicam que os impactos no comércio bilateral já foram sentidos e não tendem a se aprofundar.

– Todos os efeitos já foram sentidos – afirmou a secretária de Comércio Exterior, Lytha Spíndola.

Os dados da Secex indicam que, no primeiro trimestre, o Brasil teve US$ 780,9 milhões de déficit no comércio bilateral, ante os US$ 299,8 milhões de igual período do ano passado. A corrente de comércio entre os dois países caiu de US$ 3,024 bilhões para US$ 1,629 bilhão.

 
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