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PPS sugere fusão com PDT e PTB

O 13º Congresso Nacional do PPS, encerrado ontem, dia 24, em Niterói (RJ), consolidou a intenção do partido de fortalecer a aliança com o PDT e o PTB, para a formação da chamada Frente Trabalhista. Defendendo a união dos partidos considerados de centro-esquerda, o encontro definiu que o acordo entre as siglas não deverá se limitar às eleições de outubro e propôs a fusão dos três partidos para a criação de uma nova legenda trabalhista.

Segundo o deputado estadual Cezar Busatto, o Congresso – que reuniu o presidente nacional da sigla, Roberto Freire, o presidente do PDT, Leonel Brizola, o presidente nacional do PTB, José Carlos Martinez, e o candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes –, deliberou que a Frente Trabalhista deverá dar origem a um único partido de centro-esquerda no país, baseado “no resgate histórico nas doutrinas trabalhistas”.

– A nossa aliança é mais que uma aliança eleitoral. Ela inicia uma etapa segura para fundarmos um grande partido trabalhista nacional – afirmou o deputado.

O encontro do PPS, que reuniu os filiados para a eleição dos novos delegados e membros do diretório nacional, reconduziu Freire à presidência do partido e debateu a necessidade de fortalecer as negociações da Frente Trabalhista em todos os Estados. No sábado, Freire afirmou que o PPS não aceitará o apoio do PFL à candidatura de Ciro Gomes.

– Não vou procurar o PFL e não quero que o PFL nos procure – disse Freire.

Ciro não quis comentar o possível apoio do PFL a sua candidatura, mas criticou Roseana, que propôs mais transparência na prestação de contas das campanhas.

– Acho que tem de estar tudo transparente, sim, mas ela talvez não esteja na melhor posição para reclamar disso – afirmou.

Para chegar ao local do congresso, realizado no Clube Canto do Rio, em Niterói, Ciro e Brizola fizeram juntos a travessia na barca Rio-Niterói. A cidade foi escolhida para o encontro porque o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira (PDT), é o candidato da Frente Trabalhista à sucessão estadual. Aliado de Ciro, Brizola pediu em seu discurso que os militantes sejam tolerantes com os partidos que integram a Frente Trabalhista.

– Temos de admitir a convivência com companheiros que não pensam como nós – disse Brizola, que se reúne esta semana com o ex-governador Antônio Britto, um dos nomes mais cotados para a disputa ao Piratini pelo PPS.

Britto e o presidente estadual do PPS, deputado federal Nelson Proença, não foram ao encontro nacional do partido. Contrariados com a última pesquisa CEPA-Ufrgs, publicada no final de semana, os dois ficaram em Porto Alegre, onde se reuniram com outros partidos de oposição ao governo e decidiram protestar contra a realização do levantamento imediatamente após a prévia que escolheu Tarso Genro como candidato do PT.

FERNANDA CRANCIO
 
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