| 10/04/2008 01h52min
O assessor de futebol do Grêmio, Paulo Pelaipe, não descartou a possibilidade de deixar o clube após a eliminação na Copa do Brasil, pelo Atlético-GO. Após ouvir protestos da torcida pedindo sua saída, o dirigente disse que conversará sobre o assunto com o presidente Paulo Odone e, "se for melhor para o Grêmio", abandonará o Tricolor.
– Nós, como gremistas, temos de colaborar com o clube. No momento em que você não está mais colaborando, se for do consenso, evidentemente o Grêmio tem outros nomes para ajudar o Paulo Odone. A decisão é do presidente, e eu já o deixei bem à vontade – disse Pelaipe.
Respeito à torcida
O dirigente gremista não criticou a torcida por ter gritado palavras de ordem contra ele. Para ele, as cobranças são normais.
– Quando os resultados não acontecem, a torcida cobra do dirigente e eu recebo isso com toda a naturalidade. Respeito a opinião do torcedor – declarou.
Cabeça erguida
Em tom de despedida, Pelaipe ainda apontou mais um motivo para a saída. Ele diz sentir um certo desgaste, após mais de três anos no clube.
– A minha esposa e meus filhos estão sofrendo muito. Três anos e quatro meses é um tempo bom, é bastante tempo dedicado para o clube. Às vezes é bom darmos uma descansada, se for o caso. Mas te digo: vou sair com muito orgulho do trabalho que realizei, e saio como entrei no Grêmio, de cabeça erguida.
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