| 02/04/2008 12h04min
Duas semanas depois, o Inter-SM volta ao banco dos réus no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), correndo risco de perder o apoio de sua torcida no momento decisivo do Gauchão. Nesta tarde de quarta-feira, o clube será julgado pelo arremesso de um sinalizador contra o goleiro Willian, do Veranópolis, no jogo entre as duas equipes no Estádio Presidente Vargas, em 6 de março.
O clube foi citado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e, se for condenado, pode perder o mando de campo de uma a três partidas ou ter de pagar uma multa entre R$ 50 mil a R$ 500 mil. A complicação do colorado está no relato do árbitro do jogo, Carlos Simon.
A defesa do Inter-SM no julgamento desta tarde será feita pelo vice-presidente do departamento jurídico do clube, Alberto Olivier, com base em dois pontos principais. O primeiro é o princípio da força maior, ou seja, que o incidente aconteceu alheio à vontade da diretoria do clube. O segundo argumento que deve ser usado por Olivier é o da pequena "lesividade" do objeto, segundo o qual, o sinalizador não oferecia nenhum risco ao goleiro do Veranópolis.
Recentemente, o Inter-SM foi absolvido pelo fato de uma pedra ter sido jogada no campo no duelo com o Brasil-Pe. Mesmo prevendo um julgamento mais complicado do que o do dia 19 de março, pelo fato de ter sido denunciado no mesmo artigo, o advogado Alberto Olivier não acredita que o clube perca o mando de campo na partida contra o Sapucaiense, domingo, ou mesmo jogue com portões fechados, outra possibilidade de pena.
Até agora, isso não aconteceu com nenhum clube no Gauchão. Porém, esse é o primeiro caso de sinalizador relatado em súmula na competição.
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