| 29/03/2008 15h03min
O presidente da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), o senegalês Lamine Diack, se opôs hoje a um boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim por entender que a medida, em protesto contra os distúrbios no Tibete, teria um impacto pequeno sobre o Governo chinês.
Diack, que está em Edimburgo por ocasião do Mundial de Cross Country, a ser disputado neste domingo, argumentou que os atletas "não têm capacidade para forçar um Governo a mudar sua política, especialmente na China".
– Quando a China foi escolhida como sede dos Jogos, em 2001, houve a idéia de que isso ajudaria as coisas a melhorarem. Eu acho que isso ocorreu e, de qualquer forma, teremos a oportunidade de falar e de manifestar nossa oposição – afirmou Diack.
O presidente da IAAF acha que não existe um apoio majoritário a um eventual boicote.
– A questão é qual forma de pressão seria preciso fazer sobre o Governo chinês, e não cabe a nós
formular a resposta. Não podemos resolver todos
os problemas do mundo a cada quatro anos. O que tentamos é reunir todo o planeta, independente da origem das pessoas ou de sua religião – disse.
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