A pernambucana Joanna Maranhão ficou longe de conquistar o índice olímpico para os 200m medley nesta quinta, primeiro dia das finais da natação do Sul-Americano Absoluto de Esportes Aquáticos em São Paulo. Competindo no Clube Pinheiros, ela garantiu a medalha de ouro para o Brasil, marcando 2min17s10 nesta manhã.

O tempo garantiu o topo do pódio, mas ficou distante da marca classificatória para os Jogos Olímpicos de Pequim (2min15s27). A competição da capital paulista é a penúltima oportunidade de lutar pela classificação para os atletas brasileiros. A última será o Troféu Maria Lenk, em maio, no Rio de Janeiro.

Joanna tenta a classificação olímpica nos 200m e 400m medley e com o revezamento 4x200m. Além da final dos 200m, a pernambucana também nadou de manhã a disputa por medalhas nos 4x200m livre. Ao lado de Manuella Lyrio, Tatiana Barbosa e Monique Ferreira, ela conquistou o título sul-americano, com o tempo de 8min23s77. A Argentina foi prata com 8min31s98, seguida pela Venezuela (8min34s07).

No individual, Joanna levou a melhor no duelo particular com a argentina Georgina Bardach, que fez o tempo de 2min23s08 e ficou com a prata. Em terceiro ficou a venezuelana Erin Volcan (2min23s81).

Nesta tarde, a nadadora pernambucana volta a competir, desta vez nas eliminatórias dos 400m medley. Após um trabalho de preparação que incluiu treinos em altitude na França, o técnico João Reynaldo, o Nikita, explica que a expectativa de obtenção de índice em São Paulo é mínima.

– Ela deve nadar melhor que no Open (de dezembro), mas se o índice não sair agora não é surpresa – declarou o treinador.