| 29/02/2008 19h34min
O torcedor do Avaí Juliano Marinho de França, 22 anos, chegou a Criciúma com escolta policial por volta das 17h desta sexta-feira. Ele é o terceiro suspeito de ter participado no incidente em que o aposentado Ivo Costa perdeu a mão direita na explosão de uma bomba caseira. Nos próximos dias, Carvão, como é conhecido Juliano, deverá esclarecer à Polícia Civil sua participação no crime.
Acompanhado de uma equipe da Central de Polícia, Juliano foi levado à delegacia, onde recebeu o ofício para ter acesso ao Presídio Santa Augusta, onde permanecerá durante sua prisão temporária.
— Conversamos rapidamente no caminho e ele nega todas as acusações de autoria. Pediu que a Polícia Civil apurasse realmente quem atirou o explosivo — afirmou o delegado Vitor Bianco Júnior, que acompanhou Juliano.
De acordo com o delegado coordenador das investigações, André Milanese, o tempo em que permanecer em Criciúma, França passará pelo reconhecimento de alguns
torcedores do Criciúma e deverá
esclarecer sua participação:
— O grupo está fechado, temos todos os indícios que nos levam aos três — afirmou convicto Milanese, que descartou a possibilidade de acareação entre Franklin Roger Pereira, 22 anos, Guilherme Augusto Fretta Lacerda, 33 anos, e Juliano Marinho de França, 22.
O jovem estava detido no quartel do Exército, em Florianópolis, desde segunda-feira quando foi preso. Ele pedira dispensa do serviço militar havia dois meses e que a sua baixa, programada para esta sexta-feira, foi apenas coincidência.
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