| 29/02/2008 10h04min
O torcedor suspeito de ter arremessado uma bomba caseira durante a partida entre Avaí e Criciúma, no último domingo, no Estádio Heriberto Hulse, será encaminhado na manhã desta sexta-feira para o Presídio Santa Augusta, em Criciúma.
Juliano Marinho de França, 22 anos, estava detido desde segunda-feira no 63º Batalhão do Exército, em Florianópolis, aguardando a conclusão do processo de afastamento da corporação para que pudesse ser levado ao Sul do Estado.
A presença do ex-soldado deve ajudar a esclarecer as dúvidas deixadas pela acareação feita na quinta-feira pelo delegado André Milanese entre Franklin Roger Pereira, 22 anos, e Guilherme Augusto Fretta Lacerda, 33 anos.
Os três são suspeitos de participação no incidente que terminou na amputação da mão direita do torcedor Ivo Costa, de 62 anos de idade.
Para Milanese, o confronto das declarações dos suspeitos que teriam viabilizado o acesso do explosivo no interior do estádio
foi importante para corroborar a versão de
Franklin, que acusa Guilherme de ter lhe entregue a bomba ainda na Capital e a pego de volta dentro o estádio, em Criciúma. A versão é negada por Guilherme.
— Segundo integrantes da própria torcida Mancha Azul, o responsável pelo arremesso da bomba seria o Juliano, o "Carvão" — disse o delegado, que ressaltou a "segurança" de Franklin quando fala sobre o incidente. Os demais suspeitos, segundo Milanese, não têm o mesmo comportamento.
A prisão temporária, a que foram sujeitos os três suspeitos do crime, tem prazo de 30 dias. André Milanese informou que não está prevista a realização de acareações entre os três envolvidos.
Ele espera colher depoimentos de outros torcedores que possam auxiliar na identificação da pessoa responsável pelo arremesso do artefato nos próximos dias.
França foi apontado como responsável pelo arremesso da bomba por membros da torcida
Foto:
Reprodução
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