| 25/02/2008 10h03min
Dono de 13 medalhas nos Jogos Pan-Americanos e segundo lugar geral no Mundial de 2007, o Judô do Brasil está ameaçado de ficar fora dos Jogos Olímpicos de Pequim. O motivo é uma briga política entre a União Pan-Americana de Judô (UPJ) e a Confederação Brasileira da modalidade que vem se arrastando, e culminou com uma reunião que será organizada pela CBJ esta semana, no Rio de Janeiro.
Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, o presidente da UPJ, o dominicano Jaime Casanova Martines, acusa a CBJ de tentar, junto com a federação uruguaia, aplicar um "golpe de estado", para destituí-lo do cargo na união pan-americana.
Martinez ameça o Brasil de desfiliação, o que acabaria com os sonhos olímpicos do judô nacional, já que o artigo 1º do estatuto da Federação Internacional de Judô (FIJ), diz que só reconhece filiações de países membros de entidades continentais. O dominicano também acusa as federações de oferecerem dinheiro para passagens aéreas, acomodações e muitos outros benefícios aos cartolas convidados.
Presidente da Confederação Brasileira, Paulo Wanderley confirma a reunião no Rio, dizendo que ela "é uma reunião privada de alguns países pan-americanos e que não tem nada a ver com a UPJ, cujo presidente tem medo das nossas ações e reage com ameaças".
– É mais fácil a Federação Internacional não reconhecer a UPJ do que desfiliar o Brasil – desdenha Paulo Wanderley, afirmando ainda que a reunião terá custo zero para a CBJ.
No Judô, estão algumas das principais esperanças do Brasil para a conquista de medalhas, incluindo os campeões mundiais João Derly e Tiago Camilo.
As informações são do Globoesporte.com.
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