| 14/02/2008 10h15min
O equatoriano Michael Jackson Quiñonez e o colombiano Mauricio Molina sentiram o desentrosamento na estréia pelo Santos, na madrugada desta quinta-feira, contra o Cúcuta, pela Copa Libertadores. O técnico Emerson Leão levou isso em conta ao fazer a análise das atuações dos meio-campistas.
– Não podemos exigir muito de dois atletas que quase nem treinaram com o Santos – relevou, em entrevista à Rádio Globo.
– Eles tentaram. Não podemos cobrar nada imediatamente. Em curto prazo, precisamos, sim, de vitórias – acrescentou.
Antes de contar com Quiñonez e Molina, contudo, Leão mostrou-se bastante insatisfeito por não ter avalizado as contratações dos atletas. Depois, disse que seria “um tiro no presidente, no investidor e no técnico” não inscrevê-los na Copa Libertadores. Nesta quinta, surpreendeu e já escalou ambos como titulares.
– Eles estão aqui. Contratou? Então, põe para jogar – explicou.
Já o goleiro Fábio Costa foi além ao comentar o desempenho de seus novos companheiros.
– Os dois foram muito importantes nesse jogo. O Michael Jackson ajudou a compor o time e o Molina se movimentou bastante, dando carrinho até no final do jogo – elogiou, citando ambos como exemplos aos demais.
– Esses jogadores de fora têm uma aplicação tática que, às vezes, os brasileiros não têm – salientou.
Quiñonez, no entanto, foi substituído no intervalo do jogo pelo atacante Wesley, que criou duas boas oportunidades logo em suas primeiras aparições contra o Cúcuta. Molina, por sua vez, melhorou de rendimento no segundo tempo. Restam ainda as estréias pelo Santos de outros dois estrangeiros: o argentino Mariano Trípodi e o chileno Sebastián “El Tanque” Pinto.
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