| 30/01/2008 08h42min
Depois da perda do atacante Nilmar por lesão muscular até meados de março, o assunto virou o centro das discussões no Beira-Rio. A questão é: o que muda no Inter sem o seu principal jogador, já que o time trabalhava bastante em função de suas arrancadas fulminantes?
O técnico Abel Braga reconhece que a ausência por até 50 dias foi um choque. Admitiu, inclusive, que se coubesse a ele escolher um jogador do grupo para ter estiramento no coxa esquerda, seria qualquer um, menos Nilmar. Mas jura que está longe de se preocupar.
A aparente calma de Abel se justifica pela resposta dos reservas. Até agora, eles deram conta do recado quando solicitados. Abel até brincou: se pudesse, excederia o número de titulares para a partida de sexta-feira, às 19h30min, contra o Juventude, no Estádio Beira-Rio. Citou como exemplo o retorno de Fernandão e Orozco e ainda listou outros três para ocupar as vagas de Nilmar e Magrão, suspenso: Jonas, Andrezinho e Gil:
– O legal é isso: os caras entram em campo e respondem. Isso me faz dormir tranqüilo à noite.
O zagueiro Marcão concorda e destaca as opções táticas à disposição do treinador.
– Podemos mudar o esquema e passar do 3-5-2 para o 4-4-2 sem substituições.
Inter não muda, diz Abel
Abel garante que a ausência de Nilmar não muda a forma de o Inter atuar. Mas Alex ressalva: o time precisará se adaptar encurtando espaços e tocando mais a bola
– Perdemos aquele lançamento longo para aproveitar a velocidade dele. Às vezes, qualquer chutão para frente virava chance de gol. Sem contar a preocupação constante para a zagueirada – adverte Alex.
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