| 15/12/2007 09h27min
Companheiras de equipe de Rebeca Gusmão no revezamento 4x100m livre dos Jogos Pan-americanos do Rio, Flávia Delaroli e Tatiana Lemos minimizam a preocupação com o risco de perder a medalha de prata conquistado no evento. A ameaça surgiu porque Rebeca foi suspensa preventivamente pela Federação Internacional de Natação (Fina) após exame antidoping realizado no primeiro dia dos Jogos acusar elevados níveis de testosterona na atleta.
'Quando for o caso vou pensar nisso', resume Flávia, que já tem vaga individual para os Jogos Olímpicos de Pequim nos 50m livre. Por enquanto, ela é a única nadadora do país classificada para os Jogos chineses.
Tatiana também prefere não pensar muito no assunto. 'Não me preocupo, estou tranqüla. Treinei, nadei, fiz o que tinha de fazer'.
Joanna Maranhão, que competiu no revezamento 4x200m, acha que o episódio não atinge a natação feminina como um todo.
– Para mim não mexe nada. Se ela foi culpada ou punida é um problema dela. Isso não tem nada a ver com o feminino – diz, achando improvável que o caso Rebeca afaste novas interessadas em competir na modalidade.
– Ela é única, não tem nenhuma outra como ela – afirma, referindo-se ao físico avantajado da velocista.
– A Monique (Ferreira), nossa maior medalhista pan-americana, não é assim – conclui Joanna.
Para ela, por enquanto, tudo não passa de novos rumores:
– Especulação sempre existiu, mas daí a prova é outra coisa. Nada disso vale até a Fina falar que sim.
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