| 09/11/2007 12h04min
A divulgação do novo escândalo envolvendo Rebeca Gusmão – além de investigada por dois casos de excesso de testosterona na urina, a atleta responderá por manipulação de amostras de exame antidoping – aumenta a curiosidade sobre como os materiais de análise são coletados e se há possibilidade de erro por parte do laboratório. Segundo o presidente da Comissão Médica de Doping da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), Eduardo de Rose, é muito difícil haver troca de amostras.
– Não digo que é impossível, mas até hoje nunca se provou erro de troca de amostras por parte de um laboratório – declarou.
O médico explicou o procedimento:
– O atleta é notificado de que foi requisitado para exame e conduzido por uma escolta até a sala antidoping, onde fica o oficial de controle. Quando tem vontade de urinar, avisa e vai ao banheiro supervisionado por acompanhante do mesmo sexo, cuja função é garantir a origem do
material – salientou.
Coletada a urina,
o esportista deixa o banheiro e vai até o oficial de controle. Na frente dele, preenche os frascos que serão enviados ao laboratório. Os vidros são lacrados e recebem a assinatura do atleta. Cada frasco ganha um número. Na hora da análise da amostra, o laboratório nunca sabe a quem pertence o material.
Destaque brasileira no Pan, nadadora virou pivô de escândalo sobre doping
Foto:
Flávio Neves
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Agência RBS
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