| 09/11/2007 09h21min
O médico gaúcho Eduardo de Rose, presidente da Comissão Médica da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), entrega nesta sexta-feira o relatório final referente ao controle antidoping realizado durante os Jogos Pan-americanos do Rio-2007. Segundo ele, foram identificados somente quatro suspeitas.
– Teremos no máximo quatro casos de doping, isso se a Odepa julgar positivos os que estou mandando – afirmou o especialista.
Durante a competição no Rio de Janeiro foram realizados cerca de 1,4 mil exames nos atletas em situação de disputa ou não. Com índice de 0,002 ocorrências com suspeita de positivo para uso de substâncias proibidas, De Rose classifica a edição carioca como uma das melhores na história do evento no que diz respeito ao controle de doping.
– Quatro é um número bem abaixo da média internacional – salientou.
O número de suspeitos é igual ao registrado na edição de Mar del Plata-95. A diferença está no número de exames realizados e atletas participantes. Na Argentina, foram 5.144 competidores. O Brasil atraiu 5.662 participantes.
– Podemos dizer que, estatisticamente, este é o melhor Pan que já tivemos – elogiou o especialista.
Após a entrega do relatório à Organização, as conclusões serão apreciadas pelo Comitê Executivo da entidade, que determinará quais casos serão ou não classificados como doping.
Entre as possíveis infrações cometidas durante o evento estão a do brasileiro Fabrício Mafra, medalha de bronze no levantamento de peso; a do colombiano Libardo Niño, prata no ciclismo contra-relógio, e do nicaragüense Pedro Wilder, do beisebol.
A nadadora Rebeca Gusmão teve um exame realizado no primeiro dia do evento, 13 de julho, pela Federação Internacional de Natação (Fina) também com resultado positivo. Por causa disso, a atleta está suspensa preventivamente desde o último dia 2.
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