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 | 17/05/2006 19h19min

Arsenal reclama da arbitragem norueguesa

Henry disse que não viu Ronaldinho em campo

O francês Arsene Wenger, técnico do Arsenal, afirmou hoje que "é duro perder uma final com um gol em impedimento", em referência à derrota de sua equipe para o Barcelona por 2 a 1, pela final da Liga dos Campeões. O técnico assegurou que o primeiro gol do Barcelona, feito pelo camaronês Samuel Eto'o, aconteceu em impedimento. Segundo ele, isso desestabilizou sua equipe, que estava com um homem a menos pela expulsão do goleiro alemão Jens Lehmann.

– É difícil aceitar uma derrota quando há uma decisão ruim (do árbitro). Aceitamos isso, mas algo terá de ser feito no futuro. Estou irritado porque nos fizeram um gol em impedimento.

Em contrapartida, o treinador francês disse que não seria ruim se o árbitro tivesse validado o gol de Ludovic Giuly, anulado por uma má aplicação da lei da vantagem aos 17 minutos de jogo. Essa jogada provocou a expulsão de Lehmann. Wenger disse que, até o gol de Eto'o, o Barcelona "teve a bola, mas não tinha sido criativo ou feito grande coisa".

– O que contou foi o cansaço dos meus jogadores, que foram só 10. Mudei alguns poucos, mas não pude trocar todos – comentou.

Wenger disse que não tem "nada a reprovar de Lehmann" por sua expulsão, porque o jogador escorregou e não pôde fazer nada.

– Não vejo o que podíamos ter feito mais. Agora vamos tentar nos recuperar. Perdemos um jogo em toda a temporada européia no fim, com uma decisão polêmica – assegurou.

O discurso do atacante francês Thierry Henry, principal jogador do Arsenal, também não foi muito diferente. Ele criticou o árbitro norueguês Terje Hauge por não ter punido o jogo violento de Carles Puyol e Rafael Márquez, que formaram a dupla de zaga do Barcelona na final da Liga dos Campeões.

– Recebi pancadas de todos os lados. Puyol e Márquez tinham de ter levado cartões. Esperava que o árbitro cumprisse seu trabalho, mas não o fez – afirmou o atacante.

Por outro lado, Henry admitiu que foi justa a expulsão do goleiro alemão Jens Lehmann, por derrubar o camaronês Samuel Eto´o aos 18 minutos de jogo, quando ele vinha sozinho para marcar.

– Foi uma expulsão clara, mas se queriam que não vencêssemos, teriam de ter dito desde o início – completou.

O atacante francês se mostrou orgulhoso pelo esforço de sua equipe, destacando o sueco Henrik Larsson como decisivo para o resultado.

– Todos falavam de Ronaldinho Gaúcho antes do jogo, mas não o vi hoje, assim como Eto'o. Larsson fez a diferença nos dois gols. Nós podemos até estar orgulhosos, mas, e sinto muito por dizer isso, alguns aspectos da arbitragem hoje foram horríveis – disse Henry.

AGÊNCIA EFE
 
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