| 23/10/2005 10h39min
O corregedor e vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, Leo Lima, estima que a abstenção no referendo pela proibição ou não da venda de armas de fogo e munição deva ficar próxima de 20% no Estado. Nas eleições municipais do ano passado a abstenção foi de 13% no primeiro turno e 16% no segundo.
Conforme Lima, a votação está transcorrendo normalmente em todos os municípios. Foram distribuídas cerca de 20 mil urnas entre as cidades gaúchas, sendo 2.287 apenas em Porto Alegre.
Neste ano o Tribunal Superior Eleitoral tomou uma série de medidas para reduzir os custos do pleito, como redução de mesários, união de seções com menor número de urnas e menos carros locados. Os gastos da União para a realização deste referendo devem girar em torno de R$ 5 milhões – na eleição passada foram gastos R$ 10 milhões.
Para votar o eleitor deve levar até a sua seção eleitoral o título de eleitor acompanhado por um documento com foto – carteira de identidade, de motorista ou de trabalho. Desde 2002 a certidão de nascimento, que não tem foto, não é mais aceita como documento em eleições. As urnas serão fechadas às 17h.
A divulgação dos primeiros resultados da apuração deve ocorrer às 20h em função da diferença de fuso horário existente nas regiões mais a oeste do Brasil – o horário oficial do Acre tem 3 horas de diferença para o horário de Brasília. A expectativa é de que a divulgação dos resultados finais ocorre às 23h.