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 | 22/10/2005 16h55min

Santa Catarina alivia bloqueio na divisa com o Paraná

Frutas e grãos podem passar, com exceção dos que saírem do MS e PR

Santa Catarina aliviou, a partir das 15h de hoje, o bloqueio no ingresso e na passagem de todos os produtos e derivados de origem animal, grãos e frutas. O Estado intensificou a fiscalização em suas barreiras sanitárias após a confirmação de focos de febre aftosa no Paraná.

O governo liberou, agora, a entrada de grãos e frutas, com execeção dos produtos que saírem dos municípios de Eldorado, Japorã, Itaquiraí, Iguatemi e Mundo Novo – todos no Mato Grosso do Sul – e dos paranaenses Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios.

Continua proibido temporariamente o ingresso de animais, seus produtos e subprodutos, além de material genético, com origem e procedência dos Estados situados ao norte de Santa Catarina.

A restrição determinada pelo governo catarinense, às 18h dessa sexta-feira, aos transportadores desses produtos provenientes de todos os Estados a partir do Paraná provocou um enorme engarrafamento, hoje, na BR-101, em Garuva, principal acesso ao Norte de Santa Catarina. O trânsito só foi normalizado por volta das 15h.

Todos os caminhões e caminhonetes que entraram no território catarinense foram parados. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que teve de pedir ajuda ao seu Núcleo de Operações Especiais (NOE), o congestionamento pode ter superado os cinco quilômetros.

De acordo com o médico veterinário e diretor-técnico da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Gécio Humberto Meller, cerca de 180 caminhões ficaram enfileirados às margens da rodovia.

– Todos foram parados e desinfectados. Houve um tumulto muito grande, mas agora já aliviou a pressão. O coco da Bahia já está autorizado a passar pelas barreiras – disse Meller.

Os caminhoneiros que carregavam cargas perecíveis protestaram. Cerca de 400 caminhões, segundo a RBS TV, foram usados para bloquear a rodovia no sentido norte-sul. A pista ficou fechada por duas horas.

De acordo com Meller, o trabalho vai continuar para que Santa Catarina mantenha seu status sanitário (Livre da Aftosa sem Vacinação).

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